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3 de janeiro de 2014

Maison Perrin, Coudoulet de Beaucastel 2008

Esse vinho é produzido pela Maison Perrin et Fils no Vale do Rhône na França. Esse vinho é produzido com o corte das uvas Grenache (30%), Mourvèdre (30%), Syrah (20%) e Cinsault (20%).

Vinho de cor vermelho rubi intenso com reflexos violáceos, deixou muitas lágrimas na taça. No nariz os aromas intensos de frutas vermelhas maduras com destaque para a cereja, quase em ponto de geléia e delicadas notas de ervas, pimentas pretas e toques de trufas. Na boca é encorpado e elegante, confirmando as sensações aromáticas de frutas maduras. Taninos finos e aveludados com retrogosto longo e persistente.

Esse vinho tem denominação de origem controlada (AOC) Cotes-du-Rhone. Posso dizer que esse vinho é especial, muito bem feito nos aromas e no sabor, é um vinho para ocasiões especiais em todos os seus aspectos.

31 de dezembro de 2013

Caitec Patagônia Pinot Noir 2009

Esse vinho é produzido pela vinícola Bodegas del Anelo localizada no Vale do Neuquén na Patagônia, Argentina, com uvas Pinot Noir.

O Vale do Neuquén é uma região mais ao sul da Argentina, no início da Patagônia. É um dos mais modernos e recentes projetos vinícolas do país. O clima dessa região é frio, ideal para o cultivo da casta Pinot Noir.

Esse vinho é de cor vermelho rubi intenso e opaco, lágrimas discretas aparecem na taça. No nariz esse vinho mostra frutas vermelhas como a amora e framboesa em maior intensidade, finas notas de baunilha surgem após algum tempo na taça. Mas a fruta é muito presente.

É um vinho que passa 3 meses em barris de carvalho francês e americano, mas esse estágio não contribuiu muito com seu tostado para o vinho, talvez seja de segundo ou terceiro uso.

Na boca é frutado, com presença de framboesa e especiarias, no final é mais seco e elegante, com taninos finos e acidez gostosa.

Caitec significa "Luz do Fogo" na língua indígena Quechuá, da Patagônia. Caitec Patagonia é produzido de vinhas do Vale Neuquén (Rio Negro) na Argentina, é um vinho equilibrado e gostoso.

27 de dezembro de 2013

Brancaia, Il Bianco 2012

O Brancaia Il Bianco é um vinho produzido com o corte das uvas Sauvignon Blanc, Gewurztraminer e Viognier.

É um vinho de cor amarelo palha com reflexos esverdeados, no nariz mostrou um bouquet fantástico com flores, frutas e leve mineral. Na boca é fresco, com acidez gostosa e controlada, é frutado com notas de maracujá, banana e leve tostado.

A uva Gewurztraminer dá ao conjunto toques maravilhosos de colocam esse vinho num patamar diferente ao que estava acostumado a tomar. É um branco classudo, que faz sucesso tanto entre homens e mulheres.

Esse vinho ainda tem denominação de origem controlada da Toscana. Recomendo esse vinho, pois o conjunto da obra, principalmente aroma e sabor é interessantíssimo. O custo-benefício não é dos piores.

Esse foi tomado numa feira de vinhos com o amigo Guilherme que também aprovou esse grande vinho.

24 de dezembro de 2013

Casa Valduga, Premium Prosecco 2009

Esse é um espumante produzido com as uvas Prosecco pela Casa Valduga no Vale dos Vinhedos.

É um espumante especial, feito com o método tradicional, onde a segunda fermentação ocorre dentro da garrafa.

É de cor amarelo palha com reflexos dourados, bolhas finas e constantes durante todo o tempo que o espumante passou dentro da taça. No nariz lembrou frutas secas como as nozes e o damasco seco. Na boca suas espumas quase se transformam num mousse, seca forte e elegante com o amargor característico da uva Prosecco.

É um espumante especial pra ocasiões especiais, desce bem sozinho ou com o mínimo de acompanhamento. Esse tomei com morangos. Sensacional!

20 de dezembro de 2013

Maison Perrin, Les Cornuds, Visonbres 2006

Esse vinho é produzido pela competentíssima Maison Perrin no vale do Rhône francês. O produtor Domaine Perrin é proprietário do famoso Château du Beaucastel, que elabora o maravilhoso vinho do mesmo nome.

O Les Cornuds é feio com partes iguais de Syrah e Grenache. De cor vermelho púrpura, além de tingir a taça deixou lágrimas por toda a parede. Revelou um nariz complexo, grama molhada, tabaco, ervas e especiarias, além de uma boca equilibrada com a medida certa de taninos e acidez. É um grande vinho.

Tomei esse junto com um risoto de funghi em cestinha de queijo parmesão, desceu aveludado e charmoso. É um vinho que vale a pena se comprado pra uma grande ocasião.

17 de dezembro de 2013

Latitud 33, Cabernet Sauvignon 2010

Esse vinho é produzido pela Bodegas Chandon na região de Mendoza na Argentina. Produzido com 100% de uvas Cabernet Sauvignon é um vinho bem básico, mas o custo benefício é muito atraente.

Lá em Pato, com a proximidade da fronteira com a Argentina seu preço é imbatível, acreditem você pagaria 9 reais num vinho? E se esse vinho fosse produzido pela Chandon? Não dá pra acreditar.

É um vinho simples e sem muitas pretensões, mas muito saboroso. É de cor vermelho rubi intenso, brilhante e deixou lágrimas na taça. No nariz traz aromas de frutas vermelhas como a framboesa e a cereja, além de um pouco a mais de álcool que some rapidinho. Na boca é um pouquinho alcoólico demais para o meu gosto, mas não chega a comprometer o vinho, que trás ainda o sabor das frutas vermelhas e um pouco de especiarias.

É um vinho que combina com molhos encorpados e carne. Esse foi tomado com polpetonni ao sugo e uma massa caseira e combinou, mas precisava de mais força no prato combinar ainda melhor.

13 de dezembro de 2013

Casa Valduga, Villa-Lobos Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2007

O Villa-Lobos é um vinho feito pra mostrar que no Brasil também se faz bons vinhos tintos. A Casa Valduga acertou em preparar esse vinho e homenagear um dos maiores ícones da música brasileira.

É um vinho produzido com 100% de uvas Cabernet Sauvignon, de cor vermelho rubi intenso e brilhante, deixou muitas lágrimas finas na taça. No nariz traz o aroma de cassis e especiarias característico da uva, além de um tostado que denuncia os 12 meses de descanso desse vinho em barricas de carvalho francês de primeiro uso. Na boca é potente, redondo, com acidez e taninos na medida certa além de um sabor elegante e frutado quase em compota com toques de especiarias, baunilha e chocolates. Com algum tempo em taça os aromas tornaram-se mais vivos e complexos.

É um excelente vinho, vem em caixas de madeira queimada homenageando o músico, cada garrafa vem embrulhada em uma seda branca contendo a partitura de sua obra prima Bachianas Brasileiras. É um vinho muito bom.

10 de dezembro de 2013

Casal da Coelheira, Rosé 2011

Esse vinho é produzido com o corte das uvas Syrah e Touriga Nacional pela vinícola Quinta do Casal da Coelheira na região do Tejo de Portugal.

É um vinho de cor cereja pálido quase um rosa. No nariz aromas bem definidos de framboesa e amora bem maduras. Na boca a confirmação bem forte dos aromas com frutas vermelhas como a framboesa e a amora, a acidez é surgiu com mais presença no final de boca.

Esse vinho, por anos seguidos, foi considerado como sendo o melhor rosé do mundo em algumas feiras e competições, a expectativa estava elevada e fiquei satisfeito com o conjunto.

É um vinho bom que recomendo, fresco, agradável e fácil de beber. Além do mais, o custo-benefício desse vinho é muito atraente.

6 de dezembro de 2013

Casa Valduga Duetto Pinot Noir e Syrah 2011

Esse vinho é produzido pela competentíssima Casa Valduga da mistura de duas castas: a elegante Pinot Noir e a estressadinha Syrah. É um vinho bastante simples que não passa por madeira, mas de excelente custo-benefício.

É de cor vermelho rubi intenso e deixou muitas lágrimas finíssimas na taça. No nariz apresenta aromas de frutas vermelhas como o morango e amoras além de toques florais bastante elegantes. Na boca possui taninos finos principalmente devido à Syrah e corpo sem muita estrutura lembrando um frutado simples de amoras, a acidez é agradável.

É um vinho pra se tomar sem compromisso, é fácil de beber sozinho mas pode acompanhar uma massa com um molho vermelho que se sai muito bem. Pra quem está iniciando na degustação de tintos esse é um ótimo vinho pra se iniciar os trabalhos.

30 de novembro de 2013

Ramirana Gran Reserva Syrah 2009

Esse Syrah é produzido pela Viña Ventisquero do Chile, mais precisamente no Vale do Maipo.

É um vinho de coloração vermelho rubi intenso que deixou lágrimas na taça, no nariz trouxe frutas negras como amoras e toques de baunilha e tabaco tostados. Depois de algum tempo na taça apareceram notas de chocolate. Na boca tem uma boa acidez e taninos que marcam o vinho. O sabor de amoras e baunilha tostadas.

Esse vinho fica de 12 a 14 meses repousando em barricas de carvalho francês e americano, o que lhe dá as notas tostadas evidentes. É um vinho gastronômico que precisa de um acompanhamento suculento pra mostrar toda sua personalidade.

Esse foi tomado sozinho, mas acompanharia um churrasco perfeitamente.